
Começamos por ver um Steve Rogers (Chris Evans) magricela e franzino mas corajoso, capaz de ficar horas e horas sendo socado e não desistir (ao estilo Rock Balboa – de tanto que apanha), que está fascinado e decidido a entrar para o exército americano e fazer parte da guerra.
Após 5 alistamentos em 5 cidades
diferentes, todos reprovados, Rogers enfim consegue uma nova chance e é avaliado pelo Dr. Abraham Erskine (Stanley Tucci), um cientista alemão que se bandiou para o lado americano, que vê no magricela o soldado perfeito para participar do Programa do Soro do SuperSoldado. Vale destacar aqui o carisma que Stanley empresta ao Dr Erskine.
Assim, ele é enviado para o destacamento do General Chester Phillips (Tommy Lee Jones – responsável pelas poucas e boas cenas cômicas do filme). Ao chegar ao acampamento se vê obrigado a acompanhar os treinamentos dos outros soldados e acaba sendo alvo de gozações do general, pelo porte físico que possui. Após mais um teste, Rogers se atira em cima de uma granada de mão enquanto que o restante do batalhão corre para se esconder. A partir daí, começa a transformação do Steve Rogers franzino em Capitão América.
O General Chester fica desapontado ao saber que não poderá contar com um exército de SuperSoldados que tanto sonhava. Rogers, então, torna-se uma marionete nas mãos dos políticos para agradar ao público que está sedento por quaisquer suvenirs da guerra.
Ao saber que seu melhor amigo, Bucky Barnes (Sebastian Stan) foi feito prisioneiro da Hidra, braço tecnológico do Nazismo, Rogers se vê obrigado a libertá-lo sozinho, contando apenas com a ajuda da Agente Peggy Carter (Hayley Atwell) e Howard Stark (Dominic Cooper – o pai de Tony Stark) para chegar ao local da prisão. A partir daí o filme começa a mostrar um pouco de ação, encabeçado pelo Capitão América, que forma um grupo para combater a Hidra e seu líder, o Caveira Vermelha (Hugo Weaving).
O filme é ambientado na década de 40, trazendo realidade à época descrita, conta com uma boa fotografia e uma boa atuação do elenco em geral, apesar de não ter sido aproveitado mais o pano de fundo que a 2ª Guerra propunha e com pouco relacionamento entre o casal de mocinhos. O filme ainda faz menções ao tão aguardado VINGADORES, que une os principais heróis do Universo Marvel em uma equipe para combater o mau.
E não se esqueçam da cena pós crédito e do trailer dos Vingadores que tem após os créditos.
Confesso que eu esperava mais pelo que Capitão América representa para a Marvel, mas ele cumpre bem o papel de um filme que, apesar de contar o surgimento do primeiro herói do Stúdio.
Agora é aguardar maio de 2012 para ver no que vai dar a União de Homem de ferro, Thor, Capitão América, Hulk, Arqueiro e Viúva Negra integrando OS VINGADORES.

